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Raça e etnia:

qual é a diferença?

O conceito de raça surgiu junto a algumas correntes científicas para definir as diferentes características físicas e biológicas dos seres humanos, a fim de distingui-los.

Já a etnia está relacionada a um conjunto de características socioculturais de uma população, que tem ligação à sua origem (localidade, costumes, tradições, dialetos, entre outros).

Racismo é crime!
Segundo o 42º parágrafo do Artigo 5º da Constituição Brasileira, “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”. A Lei Caó, de número 7.716, foi sancionada em 05/01/1989.

Não existe

apenas um tipo de racismo

Racismo
individual

Ação individual de uma pessoa pela discriminação contra etnias, seja direta ou indiretamente, velado ou explicitamente.

Racismo
Institucional

Ação de instituições (Estado, empresas, igreja, etc) pela discriminação contra etnias, seja direta ou indiretamente, velado ou explicitamente.

Racismo
Estrutural

Conjunto de todas as manifestações do racismo, que estrutura a sociedade. Logo, a discriminação contra etnias é a ação de todo o sistema social, seja direta ou indiretamente, velado ou explicitamente.

Em outubro de 2021, o STF (Supremo Tribunal Federal) equiparou o crime de injúria racial ao de racismo. A injúria racial se dá quando uma pessoa ofende a honra de outra ao referir-se sobre raça, cor, etnia, religião ou origem - uma espécie de racismo individual, descrito acima.

Etnias

Entenda o racismo estrutural no Brasil

Direito
à vida atrelado à

cor da pele

No Brasil, em 2020, a cada 100 pessoas assassinadas, 75 eram negras.

Fonte: Atlas da Violência, 2020

Por que buscamos maior

equidade de etnias

Ainda há muitos obstáculos para a entrada de pessoas não brancas no mercado de trabalho, como preconceito, dificuldade de acesso à educação e falta de oportunidade. Com a frente Etnias, o Einstein busca promover maior equidade, principalmente de pessoas negras, indígenas e em situação de refúgio, dentro da organização, a partir da construção de um ambiente livre de estereótipos, preconceitos e discriminação.

Os direcionadores estratégicos desta frente são:

  • Atração de talentos para todos os níveis hierárquicos
  • Conscientização e aprendizagem
  • Condução de projetos de impacto social

No grupo de afinidade EtnizAÇÃO, contamos com a participação de:

59

pessoas voluntárias

31

pessoas aliadas

Sendo 62% pretos(as), 20% brancos(as) e 17% pardos(as)
O privilégio da educação

De todas as 20
melhores escolas
privadas do Brasil,

menos de 10%
dos alunos(as) são negros(as).

Fonte: Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, da Uerj

Para que haja mudanças, ações são necessárias. Conheça as iniciativas institucionais do Einstein para a frente Etnias

Semana da

Consciência Negra

Em 2020, foram realizadas três transmissões ao vivo nas redes sociais que abordaram reflexões sobre o racismo estrutural no Brasil. Foi a primeira vez que o tema foi discutido no Einstein, por isso, foi um ano importante para a organização. “Existem processos para lidar com essa questão. O primeiro é o reconhecimento de uma construção conjunta para superar a desigualdade”, disse Henrique Neves, sponsor do Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão, no segundo encontro virtual. Ao todo, as transmissões contabilizaram mais de 2.300 visualizações.

Os temas foram os seguintes:

Também em 2020, aderimos à iniciativa do Instituto Ethos, do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) e do Institute for Human Rights and Business (IHRB). O objetivo desse compromisso é estimular a implementação e o aprimoramento de políticas públicas e práticas empresariais, em um esforço coletivo para promover a inclusão e a diversidade nas organizações. A Coalizão dispõe de instrumentos com foco na equidade e na superação da discriminação racial e de gênero no mundo do trabalho.

A maior população negra fora da África

54% dos(as) brasileiros (as)

se autodeclaram negros(as).

Fonte: IBGE, 2021

Lugar de

Fala

Espaço destinado à discussão e reflexão sobre temas de Diversidade, Equidade e Inclusão, cuja importância se dá a partir do conhecimento compartilhado com todos(as) os(as) colaboradores(as). Surgiu em 2021 e o ponto de partida foi a abordagem quanto à origem e à reflexão sobre a população negra. Ao longo de nove encontros, o assunto manteve-se em pauta, estabelecendo uma linha de raciocínio que remonta desde a abolição da escravatura. Veja o tema de cada encontro:
1

Introdução sobre conceitos importantes

2

Viagem histórica até o período escravocrata e pós-abolição

3

Desafios e conquistas

4

Racismo e interseccionalidade

5

A população negra na mídia e redes sociais

6

Racismo, linguagem e conhecimento

7

A população negra no mercado de trabalho

8

Infância e educação antirracista

9

Branquitude e privilégio

Público-alvo do desemprego

46,8% da população fora da força de trabalho é parda e 8,9% é preta.

Juntas, equivalem a 55,7% da população desempregada.

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2021

Ações afirmativas:

metas para atingir a equidade racial

São políticas em prol das pessoas pertencentes a grupos discriminados, de modo que sua participação no processo político, no acesso à educação, saúde, emprego, etc. possam ser promovidas, segundo o livro Ação afirmativa: conceito, história e debates, da EdUERJ, de 2018. No Einstein, tais ações visam à equalização da população interna. Para isso, há duas metas no "BSC" (sigla para 'Balanced Scorecard', 'Indicadores Balanceados de Desempenho', em tradução livre, trata-se de um modelo de gestão estratégica) das diretorias:

Ampliação de pessoas negras em cargos que exijam nível superior

Desenvolvimento interno de pessoas negras

Salário corresponde à cor da pele

De 2012 a 2019, trabalhadores(as) brancos(as) receberam, em média, até

69,3% a mais do que pretos(as) e pardos(as).

Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2020

Programa de Empregabilidade de

Pessoas em Situação de Refúgio

Parceria com o Instituto Adus

O projeto piloto em parceria com o Instituto Adus, organização não governamental que promove a integração de pessoas em situação de refúgio na sociedade brasileira, serve como porta de entrada no Einstein a esse grupo. Hoje, contamos com colaboradores(as) de países como Angola, Congo, Síria e Venezuela, que estão sendo acompanhados(as) para impulsionar o seu desenvolvimento e carreira interna.

Parceria com a Toti

Entendendo a importância e a necessidade de fomentar a carreira profissional dessas pessoas, em parceria com a Toti, plataforma de ensino sobre tecnologia voltada à inclusão de pessoas em situação de refúgio e migrantes no mercado de trabalho da tecnologia, co-construímos um curso de capacitação em Ciência de Dados para cerca de 30 alunos(as). Após formados(as), esses profissionais terão a possibilidade de passar por um processo seletivo na área de tecnologia do Einstein.